Globo e Cabral: Tudo a Ver
(por: W. B.*)
"Pra matar índio quem chegou de caravela?
Cabral, Cabral, Cabral!
Pra matar pobre quem chegou lá na favela?
Cabral, Cabral, Cabral!"
(música: Cabrais, banda: El Efecto)
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(por: W. B.*)
"Pra matar índio quem chegou de caravela?
Cabral, Cabral, Cabral!
Pra matar pobre quem chegou lá na favela?
Cabral, Cabral, Cabral!"
(música: Cabrais, banda: El Efecto)
Nesta segunda-feira, dia 13 de abril, um morador foi agredido por policiais da UPP. Segundo moradores, o senhor tem problemas mentais e quando andava pela rua esbarrou em um policial da UPP que o empurrou e em seguida deu vários chutes em sua cabeça.
A paralisação de caminhoneiros, de 21 de maio a 31 de maio, marcou parte do cotidiano em muitas partes do Brasil, com filas extensas de caminhões em várias rodovias, bloqueios em alguns pontos, desabastecimento parcial de muitos itens, inclusive alimentos (o que dificultou muito a chegada de ingrediantes pra preparação da merenda nas escolas municipais do Rio de Janeiro e acarretou a suspensão das aulas nesses estabelecimentos, por exemplo). O debate sobre a caracterização desse movimento é importante. Mas seja uma greve, seja um locaute (uma paralisação orquestrada por patrões), seja um pouco de cada, em maior ou menor grau pra cada lado, colocou como uma pauta de destaque, de modo bem direto, a atual política (notemos bem: política) de preços de combustíveis, que a hierarquia da Petrobras apresenta como técnica (notemos bem que a intenção é fazer parecer que não é política), e, de modo indireto (mas um indireto bastante direto), a relação entre essa política de preços e a privatização da Petrobras (mais precisamente, o aprofundamento aceleradíssimo dessa privatização, pois ela não começou agora). A greve parcial dos petroleiros, de 30 de maio a parte do dia 1º de junho (o momento de saída da greve não foi o mesmo em todos os locais), teve um papel de destaque na politização (no bom sentido da palavra) da pauta dos preços dos combustíveis, ao relacionar didaticamente a política de preços dos combustíveis (e não apenas do diesel e da gasolina, mas também do gás de cozinha, por exemplo) com a privatização da Petrobras, especialmente das refinarias, e até com a transformação da Petrobras de uma empresa integrada de energia pruma exportadora de óleo cru. Ambas as paralisações foram também, tendo sido ou não a intenção dos seus autores (ou pelo menos de parte deles), uma aula prática sobre como a logística e o petróleo (e, de modo mais amplo, a energia) são especialmente estratégicas. Dito de outra forma, que a vida das pessoas, principalmente do povão, depende muito das políticas em torno da logística e da energia.
Nesta quinta-feira, 29/01, ocorreu o terceiro Ato pela Tarifa Zero convocado pelo Movimento Passe Livre de Niterói. A partir da concentração no terminal das barcas, na Praça Araribóia, xs manifestantes levaram suas demandas pelo transporte público livre e gratuito.
O texto de hoje é breve e não é sobre o momento político brasileiro. Para quem quiser saber mais sobre as coligações dos partidos esse ano, leia esse texto. Hoje, fazemos, na verdade um chamado de apoio à Aldeia Maracanã.
Nesta segunda-feira a juíza Neusa Regina L. A. Leite da 14ª vara da fazenda pública emitiu uma ação de reintegração de posse do Colégio Estadual Mendes de Moraes ocupado pelos estudantes desde o dia 21 de março. O #ocupaMendes foi o primeiro colégio ocupado no estado do Rio de Janeiro e atualmente já são quase 30 colégios ocupados.
Nesta segunda-feira, 05 de janeiro, manifestantes e movimentos sociais se reuniram no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no centro do Rio de Janeiro, para decidir sobre as estratégias e atuações contra o aumento das passagens e em prol do Passe Livre.
Grupos confirmados
Articulação de Agroecologia Rio de Janeiro
Associação de Produtores Autónomos do Campo e da Cidade (APAC)
Cooperativa Liga Urbana (Ocupação Manoel Congo)
Cooperativa Roça!
Fabrica Ocupada Flaskô
Grupo Orgânico de Magé
Movimento das Comunidades Populares (MCP)
Movimento de Organização de Base (MOB)
Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST)
Os Neguin Q Não C Kala
Universidade Popular Autônoma de Centro (UPAC)
Nesta sexta-feira, 15 de janeiro, ocorreu o segundo ato pela tarifa zero na cidade do Rio de Janeiro, durante forte chuva e grande contingente policial.
Segundo Grande Ato convocado pelo Movimento Passe Livre - São Paulo contra o aumento das tarifas de integração entre ônibus e metrô em São Paulo e na Região Metropolitana.
Há alguns meses, ativistas de diversos grupos, ideologias e bairros do Rio de Janeiro começaram a construir coletivamente um grande ato unificado. Ato esse que denunciaria todas as mazelas sofridas pela classe trabalhadora em prol da realização dos jogos olímpicos Rio 2016. Após muitas reuniões o ato aconteceu, nesta sexta, dia 5 de agosto, dia da abertura das Olimpíadas no Maracanã.
Neste sábado, dia 28 de junho, o ato puxado pela Frente Independente Popular (FIP), contra a Copa, reuniu cerca de 300 pessoas, e saiu da praça Saens Pena com o objetivo de chegar ao Maracanã. A Polícia Militar manteve constantes revistas durante a concentração, como já vinha ocorrendo nas últimas manifestações, e momentos antes do ato sair, cercou os manifestantes na tentativa de impedir que tomassem as ruas. Os manifestantes conseguiram romper esse primeiro cerco e dar início ao ato, mesmo assim policiais tentaram obrigar que a passeata seguisse apenas pela calçada e, durante todo o percurso, a Polícia montou barreiras, dificultando o andamento da manifestação e impedindo o avanço em algumas ruas.
A greve petroleira, que, considerando o seu período mais extenso, durou de 1º a 20 de fevereiro, foi a maior desde a realizada pela categoria em 1995, ainda que tenha ficado longe do patamar daquela. Foi importante por colocar em pauta, de forma mais direta, a luta contra a privatização da Petrobras (e os gravíssimos problemas que essa privatização, em curso, já tem trazido pro povo brasileiro) e porque cerca de 20 mil trabalhadores se colocaram como força concreta nessa luta, transformando idéias em força material.