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A Polícia Militar sempre foi violenta. Sempre assassinou a população pobre. Sempre torturou, estuprou e cometeu atrocidades nas áreas periféricas por todo o país. Não é algo que surgiu com o governo Bolsonaro… na verdade a política de militarização das favelas nasceu no governo Lula, ainda com as UPP’s implementadas no Rio de Janeiro. As forças policiais apenas encontram em Bolsonaro e em Witzel figuras de autoridade capazes de dar aval para as brutalidades cometidas por seus agentes.
Ao chegar na Cinelândia, a Polícia Militar já demonstrava outra atitude, chegando a expulsar as/os manifestantes da escadaria da Câmara com truculência e formar um cordão de isolamento impedindo que a manifestação ocorresse ali. Diante disso, as presentes no protesto entoaram gritos pelo fim da PM e em memória de Marielle Franco e dos mortos nas favelas, incluindo recentemente um menino de 14 anos que ia para a escola na Maré quando foi alvejado pelo Caveirão.
Para este sábado, dia 13 de maio, houve o chamado nacional para a Marcha Antifascista, evento que ocorreu também ano passado e que reúne todas as pautas da militância autônoma antifascista em uma manifestação. No Rio de Janeiro, a concentração foi às 16 horas, na Cinelândia, e o ato terminou na Lapa sob bombas de efeito moral e spray de pimenta.
Neste sábado, 19 de novembro, um muralismo e grafite foram realizados em um dos muros da antiga Fábrica de Tecidos no bairro do Barreto em Niterói. A Fábrica foi palco de uma grande insurreição de trabalhadores em 1918 que resultou em importantes conquistas trabalhistas. O grafite também participou da campanha pela Libertação de Rafael Braga.
Ele morreu. Um homem, preto, morreu sufocado em plena luz do dia, na rua, com seu pescoço sob o joelho de um homem branco fardado que se sentia com direito sob sua vida. “He is human, bro” (“ele é humano, cara”), foi o que um dos homens disse, assistindo àquela cena. Eu tentei reassistir o vídeo, pegar mais falas dos presentes, mas não tive estômago para isso. É triste, deprimente e, acima de tudo, revoltante. Mas, infelizmente, não é novidade.
Na tarde desta quinta-feira, dia 21, a Polícia Militar despejou famílias que ocupavam um casarão na Cinelândia, no centro da cidade. Três pessoas foram conduzidas para a delegacia na ação. Houve covardia e truculência por parte dos policiais na ocasião.
Os jovens conversavam em uma área de convivência do condomínio minha casa minha vida quando os assassinos os mandaram deitar no chão e atiraram. Segundo testemunhas, um deles disse "aqui é milícia e vamos voltar".
Os meninos não tinham passagem pela polícia e estavam engajados na organização da roda cultural de Maricá, evento de Hip Hop que ocorre no centro da cidade. Familiares estão extremamente abalados e os vizinhos tem medo de falar a respeito com receio de represalhas.
Ainda que haja desigualdades entre as favelas e dentro delas, muitos moradores de favelas vivem com diversas pessoas em residências de poucos metros quadrados e precisam circular pela cidade (ou até entre cidades, quando se trata, por exemplo, de quem mora na Baixada e vai trabalhar no Rio) pra conquistar, a duras penas, o pão de cada dia.
O coletivo Organização Popular (OP) vem a público se solidarizar com os companheiros da Federação Anarquista Gaúcha, com a Ocupação Pandorga e com o Instituto Parrhesia Erga Omnes, que no dia 25 de outubro de 2017 sofreram com a repressão do Estado, tendo os seus espaços invadidos pela Polícia Civil. Livros anarquistas, jornais, publicações de movimentos sociais e garrafas pet com material reciclável serviram como provas para incriminar essas organizações políticas, que atuam junto a movimentos populares, construindo, através do trabalho de base, uma frente de resistência ao avanço do capital e das injustiças sociais.
Com menos adesão que a marcha do ano anterior, a concentração marcada para a Praça da Sé as 12h se prolongou até as 15h30, quando a marcha saiu pelo centro da cidade sentido Memorial da Resistência.
Havia pouca polícia acompanhando a manifestação até a Praça da República, onde, após algumas vidraças de um banco não resistirem, o ato foi cercado pela PM e reprimido com bombas e tiros.
Em meio à quarentena, com todos e todas (que podem) ficando em casa, resolvemos fazer uns vídeos com experiências simples para se fazer em casa com as crianças.
Nesse vídeo, nós vamos ensinar a fazer um projetor de imagem simples. Vocês vão descobrir ainda porque é possível projetar um desenho feito por você na parede da sua casa. Tá curios@? Assista ao vídeo!
Índios Munduruku fecham rodovia desde o dia 26 e afirmam: só saem com medidas atendidas pelo governo federal; fila de caminhões carregados de soja chega a dezenas de quilômetros.
Neste dia 22 de agosto, às 15h, no Parque Solar Boa Vista, no Engenho Velho de Brotas, acontece a V Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro, organizada pela Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto Organização Política. A mudança de local da marcha, tradicionalmente feita no centro de Salvador, tem como motivação a atuação continua dentro de nossa comunidade bem como a celebração de um ano de funcionamento da Escola de Ação e Formação Politica Winnie Mandela, no Engenho Velho de Brotas, do pré-vestibular recentemente implantado, além do selo editorial da Reaja, responsável pelo lançamento da “Teoria Geral do Fracasso”, de Hamilton Borges. Acreditamos que é necessário fazer a luta onde nosso povo está, onde a violência atua com mais brutalidade via os aparatos de força do Estado a partir de suas polícias.