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Rio de Janeiro-RJ: "Não vai ter Copa!" | "There won't be no Cup! FIFA GO HOME!"

Rio de Janeiro-RJ: "Não vai ter Copa!" | "There won't be no Cup! FIFA GO HOME!"

Junho 14, 2014 - 23:38
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O 2º ato da Copa dos Protestos, o Ato “NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!”, teve início na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, às 15h. Um imenso grupo de policiais acompanhava a manifestação. Antes mesmo da passeata seguir caminho, um manifestante foi preso dentro da estação de Metrô por gritar #NãoVaiTerCopa em um megafone.

The 2º act of the Protests' Cup, “NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!” ("There won't be no Cup! FIFA GO HOME!"), started at Cardeal Arcoverde square, at Copacabana, at 15hs. A huge number of policemen followed the demonstration. Even before the demo started a protester was arrested inside the metro station for shouting #NãoVaiTerCopa at a megaphone.

Português | English

Rio de Janeiro, 12 de junho - 2º Ato da Copa dos Protestos: Abertura da Copa dos protestos

O 2º ato da Copa dos Protestos, o Ato “NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!”, teve início na Praça Cardeal Arcoverde, em Copacabana, às 15h. Um imenso grupo de policiais acompanhava a manifestação. Antes mesmo da passeata seguir caminho, um manifestante foi preso dentro da estação de Metrô por gritar #NãoVaiTerCopa em um megafone.

A manifestação seguiu da estação de metrô em direção a orla, nas proximidades do Copacabana Palace e do Fifa Fan Fest, um megaespaço montado na praia para transmissão dos jogos do Mundial. Apesar da intimidadora presença da polícia, a manifestação seguiu pela Orla até a Avenida Princesa Isabel, onde fez a volta e seguiu novamente em direção ao Posto 6.

Até a chegada dxs manifestantes a este ponto da praia, não houve conflito, porém, poucos minutos após a manifestação ter sido dada por encerrada, a tropa de Choque da Polícia Militar começou a fazer dois cordões de isolamento, fechando a parte final da Avenida Atlântica - onde está localizado o Centro de Mídia contruído para a FIFA - impedindo tanto os manifestantes da parte interior do isolamento de saírem, quanto os da parte exterior entrarem, criando um corredor.

Na sequência, os Policiais militares iniciaram uma verdadeira perseguição xs manifestantes que estivam mais afastados do grupo, fazendo prisões violentas e injustificadas. Pelo menos 7 pessoas foram presas, e várias pessoas ficaram feridas pela distribuição aleatória de socos, empurrões e cassetes.

Dois dos feridos foram os midiativistas Nadini e Wilson. Nadini foi agarrada por policiais que a cercaram e deram uma gravata em seu pescoço, Wilson, ao ver que ela estava sendo brutalmente violentada, entrou no cerco policial e a abraçou para protegê-la, levando uma sequência de golpes com cassetetes, chutes e socos. Eles tentaram fugir indo para próximo de uma varanda de um bar. Com a aglomeração na frente do bar, uma mulher, torcedora da Copa, vestida com a camisa da seleção e que estava no bar, agrediu uma socorrista que estava próxima, atirando uma cadeira e copos, além de fazer diversos xingamentos, inclusive de cunho racista, como declarou uma manifestante que presenciou: “Ela virou para o pessoal xingando e depois virou para ela (apontando para uma menina negra) e chamou ela de macaca”. Com a pressão dxs manifestantes que presenciaram a agressão, a polícia foi obrigada a levar a agressora para a delegacia, dessa vez com bastante gentileza e sem violência.

Apenas nesse dia foram duas manifestações marcadas pela violência policial, digna de uma corporação militar treinada para uma guerra contra o povo. A única justificativa para esta brutal ação da PM é o incômodo que as manifestações populares têm causado ao governo e às grandes corporações que mais têm lucrado com a Copa, como a Fifa, as empreiteiras, a Rede Globo entre muitas outras.

“Da Copa, da Copa, da Copa eu abro mão, eu quero é mais cultura, saúde e educação”

"There won't be no Cup! FIFA GO HOME!"

Rio de Janeiro, June 12th - 2º Act of the Protests' Cup: Opening of the Prostests Cup

The 2º act of the Protests' Cup, “NÃO VAI TER COPA! FIFA GO HOME!” ("There won't be no Cup! FIFA GO HOME!"), started at Cardeal Arcoverde square, at Copacabana, at 15hs. A huge number of policemen followed the demonstration. Even before the demo started a protester was arrested inside the metro station for shouting #NãoVaiTerCopa at a megaphone.

The protest followed from the metro station in the direction of the Copacabana beach front to the nearby of the Copacabana Palace hotel and the Fifa Fan Fest, a megaspace created at the beach to receive the transmissions of the games. Besides the intimidation of the police presence, the protest followed along the water front until Avenida Princesa Isabel, where it turned around and followed again in the direction of Copacabana Fort.

Until the protesters hit this place of the beach, there were no conflict, but, a few minutes after the protest being declared finished, the Shock Trop of the Military Police was no satisfied and started to build two isolation rows, closing down the final part of Avenida Atlântica that passed below the Media Center constructed to FIFA, preventing both the protesters that were inside the isolation area to go out and the ones that were outside to come in, creating a corridor.

In the sequence, military policemen initiated a real persecution to the protesters that were away from the crowd, making violent and unjustified arrests. At least 7 people were arrested and many people more hurt by the free distribution of hits, kicks, shoving and nightjacks.

Two of the people that were hurt were the mediactivists Nadini and Wilson. Nadini were taken by the policemen that surrounded her and gave her a neck tie. Wilson, in the moment that saw her being assaulted, entered the police siege and embraced her to protect her, being hit by a sequence of hits and kicks. They tried to run away to a nearby bar. With the agglomeration in front of the bar, a woman, a Cup fan, with a Brazil t-shirt, attacked a medical helper that was nearby, throwing chairs and glasses, besides making a series of swearing, racist inclusive, as a protester declared: ”She came to the people swearing and after that (pointing at a black girl) shouted her monkey”. With the insistence of the protesters that saw the aggression, the police were obliged to take the aggressor to the police station, but this time with gentleness and without violence.

Only this day, there were two protests that ended marked by police violence, worthy of a military corporation trained to the war, being the people its enemy. The only reason for this brutal action of the PM is the nuisance that the popular protests are causing to the government and the big corporations that have more profit with the Cup, such as FIFA, the contractors, Rede Globo besides many others, while the big people lives without access to the basic, without health and without education, for example.

“From the Cup, the Cup, the Cup I give up, I want more culture, health and education”

 

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