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Sem o bandejão, as/os estudantes gastam em média 5 vezes o valor para conseguirem se alimentar durante os dias de aula, representando uma grande dificuldade para aquelas e aqueles que não podem pagar tais valores. Também reivindicam o passa livre estudantil para os estudantes da UERJ, tendo em vista que grande parte vêm de regiões distantes do Maracanã.

A dificuldade para se manter dentro da universitária afeta principalmente os estudantes cotistas e mais pobres, que não possuem os altos valores para o transporte e alimentação, o que torna a universidade, apesar de pública e gratuita, cara para estes estudantes. Com isso, o sucateamento do acesso ensino público representa um corte racial e de classe bastante claro.

A ocupação também denuncia o não pagamento constante dos salários dos funcionários terceirizados e do assédio moral que os mesmos sofrem, impedindo qualquer mobilização pelos seus direitos básicos.

Nos últimos anos a UERJ vem sofrendo vários ataques e sucateamento ostensivo. Professores e funcionários ficaram meses sem receber, em uma sucessão de atrasos que se arrasta de forma grave desde o ano passado. Até hoje os salários não estão regularizados.

Estudantes também denunciam a inércia por parte do Diretório Central dos estudantes da UERJ (DCE), e dos movimentos estudantis que dele fazem parte. Segundo ocupantes, o DCE vem se mostrado aparelhado às políticas do governo e, inclusive, tentou boicotar o movimento de ocupação iniciado por estudantes independentes.

Página da ocupação: https://facebook.com/Ocupa-Bandejão-UERJ-1297138910396496/