Rio de Janeiro-RJ: 3º Ato pelo Passe Livre e pela Libertação dxs Presxs Políticxs
O 3º Ato pelo Passe Livre e Pela Libertação dos Presos Políticos convocado pelo Movimento Passe Livre - RJ (MPL-RJ) levou milhares de manifestantes às ruas do Rio de Janeiro nessa sexta-feira, 16/01.
O 3º Ato pelo Passe Livre e Pela Libertação dos Presos Políticos convocado pelo Movimento Passe Livre - RJ (MPL-RJ) levou milhares de manifestantes às ruas do Rio de Janeiro nessa sexta-feira, 16/01.
A partir da concentração na Candelária o ato seguiu pela Avenida Presidente Vargas em direção à Prefeitura, sem registrar confrontos. Por todo o trajeto a Polícia Militar caminhou ao lado da manifestação.
Junto ao questionamento acerca do aumento das tarifas, repetia-se nas palavras de ordem dos manifestantes a demanda pelo fim da polícia militar e pela liberdade de todos os presos políticos.
Diversos coletivos, partidos políticos e organizações independentes levaram às ruas suas reivindicações por transporte público de qualidade, livre e gratuito, fazendo frente à política de Estado que ataca o direito à mobilidade, reconhecido pelo próprio Congresso como fundamental.
Chegando à Prefeitura o ato manteve duas pistas da Avenida Presidente Vargas fechadas. Enquanto na estação Cidade Nova do metrô a população observava a luta que se expressava do lado de fora.
>Algumas pessoas expressaram seu apoio à manifestação, enquanto outras repudiavam a ação violenta da policia na tentativa de dispersar os manifestantes. Um senhor chegou a chamar os policiais de covarde.
Na Central do Brasil policiais fecharam alguns dos acessos à estação e posicionaram junto às catracas para garantir que ninguém as pulasse e não pagasse a passagem.
Após a tentativa de dispersão, alguns ativistas se reagruparam e seguiram em direção à Cinelândia. Durante o trajeto, policias tentaram intimidar os manifestantes, com provocações verbais e com a revista de um rapaz. Um policial ameaçou agredir um jornalista por ele estar fora da calçada.
O ano de 2015 começou com o anúncio de diversas medidas recessivas, deixando claro para a sociedade que quem paga a conta da crise é o trabalhador, a juventude e o povo pobre.
A situação da cidade do Rio de Janeiro é uma das mais escandalosas no cenário nacional, onde as passagens de ônibus em menos de um ano tiveram dois aumentos que somam 0,65 centavos a mais por viagem. Valor que não é revertido em aumento de seu salário.