Niterói-RJ: Conselho tutelar ENTRA e conversa com estudantes do ocupaIEPIC, mas diz para jornal que foi impedido
Os estudantes secundaristas do Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho ( #ocupaIEPIC ), vêm sofrendo diversas acusações dos representantes do estado do Rio de Janeiro. A direção da escola acusou os alunos de agressão, depredação do colégio, de impedirem pessoas de saírem da escola, de estarem sendo manipulados por estudantes da UFF, entre outros. Uma nota de esclarecimento foi publicada pelos estudantes nas redes sociais em repúdio a tais acusações.
Neste contexto, o conselho tutelar afirma ter recebido denúncia anônima relacionada a estas acusações e por isso esteve na quinta-feira e na sexta-feira no colégio. Na quinta-feira, dia em que ocorreu a ocupação, o conselho tutelar foi recebido do lado de fora da escola por uma comissão de estudantes que apresentou como estava a situação da ocupação, e pôde conferir que estudantes entravam e saiam normalmente da escola.
Porém, o conselho tutelar retornou na sexta-feira, insistindo que queria entrar no colégio. Os estudantes então, decidiram em uma votação que deixariam os conselheiros entrarem desde que aceitassem ver o vídeo sobre o primeiro dia da ocupação (veja o vídeo feito pelo CMI-Rio) e que teriam, além disso, vinte minutos para verificarem a situação da escola, pois os estudantes possuíam uma programação já definida para o dia.
Com isso, os conselheiros entraram e afirmaram que a ocupação não possuía nenhuma irregularidade e que não havia nenhum menor, ou qualquer outra pessoa, em situação de risco. Os estudantes solicitaram ao CMI-Rio que filmasse toda a conversa com os conselheiros. Porém, na edição do dia seguinte (09 de abril), o jornal “A TRIBUNA” de Niterói, fez uma reportagem em que o conselho tutelar afirma que foi impedido de entrar em ambos os dias (quinta e sexta).
Além disso, no jornal há uma afirmação, de um dos conselheiros tutelar, que diz: "Me falaram que a comissão de Educação da ALERJ lá dentro é quem decide quem entra ou não, e por duas vezes eu fui impedido".
A comissão de educação da ALERJ esteve presente na ocupação, convocada por um dos advogados dos estudantes, apenas para receber as denúncias de irregularidades feitas por parte da direção da escola, cumprindo seu papel de fiscal do estado. Em momento algum tal representante da ALERJ teve qualquer influência nas decisões dos alunos.
O jornal relatou que os alunos não permitiram que seus jornalistas entrassem na ocupação. A decisão dos alunos do ocupa IEPIC neste sentido, é semelhante a de outras ocupações do estado Rio de Janeiro e também das de São Paulo, ocorridas no final do ano passado, que é a de restringir o acesso de mídias corporativas nos espaços da ocupação, uma vez que estas raramente defendem os movimentos sociais e, em muitos casos, publicaram matérias maliciosas feitas sobre as ocupações e movimentos sociais em geral.
Segundo os estudantes, eles estão abertos ao diálogo com essas mídias comerciais, através de uma comissão de comunicação que as recebem do lado de fora da escola, em horários previamente combinados e que não afetem suas atividades diárias.
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Eu tava namorando mais o moço
Eu tava namorando mais o moço que eu namorava batia na minha filha ai o pai dela foi atrás do Conselho tutelar ai eles foi la em casa e falo que minha filha ia fica com ele ai como que eh fasso ora mim pega minha filha de volta
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